Na quarta semana de setembro, as expectativas de mercado sobre a inflação no curto prazo seguem em trajetória de redução. A estimativa para o IPCA em 2022 ficou em 5,88%, o que significa a 13ª semana consecutiva de reajuste para baixo, com uma queda de 0,12 ponto percentual (p.p.) em relação à semana anterior. As expectativas para o IGP-M no ano ficaram em 8,3%, registrando um recuo maior na semana, de 0,71 p.p. Esse reajuste foi estimulado pela redução no preço do diesel vendido pela Petrobrás às distribuidoras, anunciada no último dia 19.
![Expectativas de mercado IGPM](/sites/default/files/inline-images/Expectativas%20de%20mercado%20IGPM.png)
As projeções sobre a taxa básica de juros para 2022 se mantêm estáveis pela 14ª semana consecutiva, em 13,75% ao ano. Em linha com o consenso de mercado, na última quarta-feira o Copom optou por manter a Selic neste patamar. Isso significa que o mercado avalia que o Copom não voltará a elevar a Selic até o final do ano. Na última semana, o Banco Central dos EUA (Fed) também atualizou o status de sua taxa de juros, optando pelo terceiro aumento consecutivo, em 0,75 p.p.
Diante de resultados econômicos acima do esperado e da redução da inflação no curto prazo, as instituições do mercado financeiro aumentaram novamente suas expectativas para o PIB de 2022, cuja mediana ficou em 2,67%. Em decorrência disso, também houve revisão no indicador que mede a parcela da dívida líquida do setor público no PIB de 2022, que passou de 58,70% para 58,40%.
![Expectativas de mercado para o PIB](/sites/default/files/inline-images/Expectativas%20de%20mercado%20para%20o%20PIB.png)
Para a última semana do mês de setembro, são aguardados os resultados do saldo de empregos referentes à agosto, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
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