Extrativo
Ranking no estado
Fonte: MTP, 2021
(dados atualizados conforme última divulgação oficial de orgãos do governo)
Evolução do número de estabelecimentos e empregos formais
O setor mostrou variação de -4,6% no número de empregos entre 2015 e 2020. Em termos de estabelecimentos, houve ampliação de 14,9% no mesmo período.
Composição dos empregos formais em 2020
Dentro do setor, a atividade de Extração de pedra, areia e argila é a predominante, com 33,5% dos trabalhadores. Na sequência aparecem as atividades de Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle (com 26,3%) e Extração de carvão mineral (com 25,2%).
Ranking dos empregos por município catarinense
Os municípios de maior destaque no setor Extrativo são Treviso (14,5%), Lauro Muller (13,5%) e Imbituba (4,8%), que juntos empregam 32,9% dos trabalhadores desse setor em Santa Catarina
1.027 (14,5%)
955 (13,5%)
340 (4,8%)
Fonte: MTP, 2021 (Último dado disponível)
Evolução da Produção Industrial e Transformação Industrial
Em 2020, o setor Extrativo registrou Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) de R$ 2,2 bilhões. Já o Valor da Transformação Industrial (VTI) foi de R$ 1,3 bilhões.
O grau de industrialização do setor, que significa a parcela do VTI sobre o VBPI, registrou 57,5% em 2020, valor superior à média da indústria do estado (39,4%).
Evolução da produtividade
A produtividade do trabalhador pode ser mensurada de diversas formas, uma delas é a partir da razão entre o Valor da Transformação Industrial e o Número de Pessoas Ocupadas.
Em 2020, a produtividade do setor Extrativo registrou valor de R$ 178,9 mil por trabalhador, acima da média da indústria catarinense de R$ 119,7 mil por trabalhador.
Evolução da balança comercial
Entre 2017 e 2021, o setor Extrativo apresentou variação média anual de 5,8% nas exportações e 41,8% nas importações. Esse desempenho nas vendas externas foi abaixo da média catarinense(6,3% a.a.), enquanto nas importações, o crescimento foi muito acima que a média do estado (18,8% a.a.).
Acidentes de trabalho
O setor mostrou queda na taxa de acidentes de trabalho (acidentes a cada 1.000 trabalhadores) de 21,2% entre 2019 e 2020. Em 2020, esses registros representaram 1,2% do total da Indústria no estado. Os dados aqui apresentados correspondem aos acidentes de trabalho com e sem comunicação (CAT).
Partes do corpo mais atingidas
16,9%
21,1%
11,3%
Nota: Partes do corpo mais atingidas em acidentes com Comunicação de Acidentes de Trabalho (não considerados os acidentes sem CAT).
Fonte: Comunicação de Acidentes do Trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), CATWEB, 2020.
Afastamentos do ambiente de trabalho por motivo de saúde
Em 2020, a maioria (94,8%) dos afastamentos por motivo de saúde do Setor decorreram de doenças não relacionadas ao trabalho. A estimativa de custo das empresas com os 15 primeiros dias de afastamento por motivos de saúde, em 2020, foi de R$ 3.013.332,98. Lembrando que neste valor não estão incluídos os encargos salariais.
Evolução dos afastamentos do ambiente de trabalho
Nota: Os dados de afastamentos do ambiente de trabalho apresentados neste documento são referentes aqueles superiores ou inferiores a 15 dias, independentemente de ter gerado benefício no INSS.
Consequências dos afastamentos
Custo para empresas com afastamento em 2020
Gastos com os primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador por motivos de saúde (média salarial)
Fonte: MTP, 2021. (Último dado disponível)
Fontes
- Empregos e Estabelecimentos: MTP. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
- Valor Bruto da Produção Industrial, Valor da Transformação Industrial e Produtividade: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- Exportações e Importações: Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT).
- Pesquisa Indicadores Industriais – Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
Saiba mais sobre o setor: